Por Brunno Lemos – Rádio Domm News | Internacional | 4 de novembro de 2025
Um evento chocante e revelador abalou esta semana o maior museu do mundo: o Musée du Louvre, em Paris, foi alvo de um roubo audacioso onde jóias da coroa francesa foram subtraídas em questão de minutos. Mas o que chamou atenção não foi apenas o furto: uma auditoria preliminar revelou que a senha de acesso ao servidor de vigilância era simplesmente “Louvre” — e que o sistema de segurança estava desatualizado e altamente vulnerável.
🕒 O que aconteceu
No dia 19 de outubro de 2025, quatro ladrões disfarçados de operários invadiram o museu pouco após a abertura ao público. Usaram uma plataforma de elevação montada em um caminhão para alcançar uma janela no segundo andar da ala Denon — na famosa Galeria de Apolo — e desviaram oito peças avaliadas em cerca de €88 milhões (aproximadamente US$ 102 milhões) em menos de oito minutos.
Apesar do sistema de alarmes ter sido disparado, as falhas estruturais permitiram a fuga dos autores. Segundo a diretora do Louvre, Laurence des Cars, “o único caminho de entrada dos ladrões não estava coberto adequadamente pelas câmaras”.
🛡️ Auditoria revela: senhas fracas, câmeras defeituosas e risco ignorado
Relatórios de segurança revelaram que o monitoramento externo tinha lacunas significativas — algumas paredes do edifício sequer estavam cobertas por câmeras, e partes dos protocolos de segurança estavam desatualizados.
Além disso, descobriu-se que o servidor de vigilância contava com a senha “Louvre”, um exemplo emblemático de negligência em governança de segurança digital.
🧭 Significados e impactos
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Imagem internacional abalada: o Louvre é símbolo cultural global; a falha expõe fragilidades que avacalham a confiança pública e internacional.
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Mudança urgente na segurança de museus: o incidente desencadeou uma revisão nacional na França sobre segurança de patrimônio; outras instituições já estão em alerta.
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Liçāo para todas as organizações: mesmo ícones mundiais não estão imunes à negligência — a senha “básica” evidencia isso.
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Para o público brasileiro e global: Atente-se à segurança digital e física — se até o maior museu tem falhas, ninguém está protegido sem cuidado e rigor.
🔧 O que será feito agora
O governo francês anunciou medidas imediatas, incluindo a instalação de barreiras anti-atropelamento, atualização de câmeras periféricas e reforço de protocolos de segurança até o final do ano.
Uma comissão parlamentar também investiga a gestão da segurança no museu, cobrando transparência e responsabilidades.
🎙️ Conclusão
O roubo no Louvre e os defeitos de segurança revelados são mais que um escândalo — são um alerta global. Para museus, organizações e até indivíduos, a mensagem é clara: segurança não é luxo, é necessidade. A senha “Louvre” simboliza o risco de pensar que algo “instalado” já basta. A verdade é que a manutenção, modernização e vigilância ativa são indispensáveis.
Continue ligado na Rádio Domm para cobertura especial, análises e os desdobramentos desta história que ultrapassa Paris e reverbera em todos os cantos do mundo.
